terça-feira, 31 de maio de 2011

Comunicado importante!





Se querer saber de mim, me pergunte. Não levante hipóteses e as tente comprovar de formas especulátivas e maldosas. Se se interessa pela minha vida, participe dela e nao fica na arquibancada apenas assistindo e me xingando porque cometi aquela falta. Se se preocupas comigo, dê-se ao menos o trabalho de me conhecer de verdade pra que suas preocupações não virem meras obrigações. Se esperas que eu faça as coisas certas, saiba que o certo é relativo de mais, e se eu não souber o que vc pensa a respeito nunca entraremos em um acordo. Então não me cobre aquilo que eu nem sei que você espera de mim, ainda nao sei adivinhar. Minha vó sempre disse que sou menina de convivência fácil. Que me tirar do sério exige trabalho árduo, e que não sabe se isso seria uma boa idéia a menos que você esteja disposto a brigar com quem não abre mão dos seus direitos. E meubem, depois que você já abriu mão do teu orgulho e admitiu aquelas faltas injustas que cometeu, você não tem idéia de como teus direitos te gritam alto e você não seria capaz de abrir mão deles nem se quisesse. Ela tem razão, eu não gosto de brigas, eu as detesto, eu as evito até onde outras pessoas já teriam perdido a sanidade, mas se seu intuito é realmente me tirar a empatia por ti, saiba que eu já li a Arte da Guerra. Eu estou quieta, eu estou observando, e eu estou comprovando o quão oscilante tu és. Grita valores, mas o eco daquilo que não é real é ensurdecedor, e você se confude e cái em contradição. Ahhh! e eu sou filha de vó sim, eu tenho uma mânha disfarçada e tenho uma mae que morre de ciumes dessa duplamente mãe. Me desculpe se não consigo ser efusiva, é que me sinto muito idiota quando faço as coisas racionamente. Paradoxal! Mas fique calmo que quando elas saem de forma espontanea é uma coisa linda de se ver, por favor não queira me fazer agir de forma racional que assim eu perco todo o meu encanto. Se você quer me fazer mudar de opinião e abandonar meu argumentos, me convensa, converse, discuta, mas não tente se impôr que isso não funciona. Eu já não tenho paciência e saúde mental pra viver sendo moldada, medida, pesada e depois concluir que não há medidas pra esse tipo de limitações. Então eu só tenho uma coisa a pedir...

Se você realmente não me conhece, se não participa da minha vida, se eu não te deixei entrar no meu mundo nem pra visitar, se você não conhece minhas dores, se nunca viu minhas cicatrizes, se nunca me viu chorar por um motivo que pra mim era transbordante, e se nunca morreu de rir comigo por um motivo idiota, então nao me julgue... você não tem o menor direito! Fui clara? Espero que sim.



Obrigada.



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