Poderia
eu começar um texto morrendo de rir? Tem certos acontecimentos na minha vida
que só rindo pra achar algum sentido pra que tenham acontecido. Ainda estou
perguntando se eu ainda tenho culpa nisso ou se o simples habito humano de
colocar a própria culpa no outro a fez chegar até mim.
De repente
é mais fácil. De repente é mais simples chutar cachorro morto. Eu sei que é. Eu
própria já fiz isso por um longo tempo da minha vida, só que quando fiz isso me
esqueci do “porém” mais simples, mas no entanto de suma importância: bicho
acuado é muito mais perigoso, e como tenho dito em outros instantes, é assim
que tenho me sentido, ferida, acuada, reclusa no meu mundo lambendo as feridas
que ainda latejam.
Sempre
tive a estranha reação de rir quando entro em desespero, ou quando não sei como
agir ou então quando simplesmente não entendo o que está acontecendo. Dessa vez
não foi diferente, fiquei ali, com cara de paisagem querendo saber por que
cargas d’água dessa vez a culpa era minha quando eu nem sabia que uma culpa
existia. Rá!
Enfim,
me arrancou risos irônicos e aquela vontade latente de fazer doer pra contrapor
minha dor que anda me rondando, teve de ser controlada. Espero que o pra sempre
realmente se cumpra agora. Espero sinceramente!
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