Alguns diriam que seria bobagem,
frescura ou quem sabe só mais uma crise de identidade dentre tantas as que já tivera
vivido até ali. Não importa, era o que sentia vontade de fazer e o fez. Talvez
a primeira vez que tenha agido de maneira autentica e leal para consigo mesmo,
ou talvez tenha aprendido um pouco da arte do egoísmo e do não acreditar em
nada que não dependa de si. E aquilo sim, invariavelmente era a obra prima de
sua vida. Sua libertação de mitos e placebos que lhe prenderam por tanto tempo
em algo que o enraizava incondicionalmente em seus medos. E como era bom
separar-se da mascara e novamente olhar no espelho, olhar para si, para quem
realmente era. As vezes o preço pra se libertar é alto demais e custa a dor de
terceiros, mas compensa abandonar a empatia e simplesmente fugir pro que
realmente é você.
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