segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que eu relutei em dizer.


O dia inteiro eu me convenço do porque é melhor não te procurar. O dia inteiro eu argumento comigo mesma as razões tão (in) – plausíveis dessa distância continental entre nossos olhos, e quando a noite chega é só essa irritação de não ter conseguido ir contra todos os meus argumentos e te ligado, que não me deixa dormir direito.

Eu já até desisti de entender isso que sempre acontece quando a vida faz a gente se esbarrar, e já nem tenho colocado meus neurônios pra fazer hora extra tentando achar uma lógica pra nossa história, eu só queria mesmo que você me explicasse porque o ritmo da minha respiração e dos meus batimentos cardíacos, mudam apenas de pensar em tocar seus lábios com os meus... Seria pedir de mais entender isso?

Fico aqui dentro do meu mundo, me perguntando porque você não passa, porque você não sai do meu pensamento, e até onde eu poderia considerar isso normal. Se eu sou a inconstância em pessoa, porque a sua imagem constante não sai de mim? Porque suas cores me rondam, e porque essa saudade hoje não parece nem sequer caber dentro de mim?

E por Deus, como se pode sentir saudade do que nem sequer existiu? É complicado direcionar o olhar pra outras pessoas, e quando os olhos caem dentro de si novamente, o que eu volto a encontrar? Você. Eu só sei de uma coisa. Seria bem mais fácil aceitar isso se eu soubesse que você está feliz, mas acho que não né!?!?!

Ps: Sigo com saudades.


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