quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O mundo gira, mas não deixo de sentir saudades.



A vida deve estar me pregando algum tipo de peça, sentada em alguma estrela viajante e nos assistindo lá do espaço. Porque por mais que ela gire, gire, gire e volte a rodopiar eu ainda estou aqui sentada escrevendo sobre as minhas tantas saudades que guardo de ti. Sim, o emprego novo vai bem, os estudos também estão indo bem (mesmo que em particular), obrigado! Mas e você? Onde você está senão aqui ao meu lado? Tenho tanta novidade pra te contar... Te falar das minhas desistências, do meu presente cheio de conquistas e dos meus planos futuros. Presente e planos que não têm você, porque da sua ausência eles estão cheios.
Estou esperando os ditos familiares se cumprirem e as coisas chegarem ao lugar com o passar do tempo. Tenho tentado adaptar minha rotina à minha saudade e sigo conversando com você, mesmo que por telepatia, mesmo que em psicose, mesmo que dentro do meu coração. Na verdade falo com você o dia todo, te conto das minhas mudanças de ideia, de como aprendi a dar o braço a torcer, te contando como foi meu dia ou quem sabe reivindicando teu colo quando esse gira-mundo me tontear. E tenho materializado esses nossos diálogos que são mais meus do que seus. Tenho escrito, desenhado e colorido a vida tentando me entende, te entender e me conformar com a falta de você aqui... estou catalogando sua ausência, quem sabe um dia você não possa ter contato com ela e assim ver como a saudade pode agir no âmago das pessoas... Enfim, sei que te tenho comigo porque seu amor ainda mora em mim, mesmo que não te abrace, mesmo que não lhe acaricie os cabelos em um fim de tarde enquanto bebemos algo quente, sei que você está comigo, mas nenhum plano posto em pratica e nenhuma novidade estimulante é capaz de desviar meu pensamento de você. Você é parte de mim e assim como não se arranca um membro eu nunca teria como – mesmo que quisesse – de te arrancar da minha historia. Te amo e sinto saudades. 



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Não vai passar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Quando mais nova, diziam que eu era ‘mansa’, calma, que era uma pessoa simples de lidar. Diziam que meu coração era bom e puro e que eu sabia perdoar com uma facilidade digna de anjo. Quando mais nova, eu tinha uma facilidade tão grande em acreditar nas pessoas, na vida, no arrependimento delas por seus erros, que eu até era crente de todos os adjetivos que me atribuíam e dessas imensuráveis qualidades que atrelavam a minha personalidade... mas estive observando, vendo como as vezes uma raiva tirânica toma conta de mim e leva minha racionalidade pra longe das minhas ações. Fico cansada, fico com raiva e sinto tanto medo. Não sei se é esse misto de saudade, revolta e infantilidade, que faz de mim uma criança mimada e acuada por tantos nãos e frustrações que teve, que não consigo arrancar de mim esse buraco negro que tenho dentro do peito. Passo tanto tempo sem falar do monstro que quando ele aparece parece ter o dobro do tamanho da ultima vez que o vi e ai só resta uma coisa que ainda consigo fazer: chorar. Fiz tanta besteira, cometi tantos erros por desespero, simplesmente querendo fugir desses monstros que me atormentam... passei toda essa fase querendo não olhar, não sentir, não tocar e muito menos enfrentar, que hoje quando olho pra trás, fiz do momento mais delicado da minha vida uma coisa feia, sem sentido, recheada de mentiras e de negações de um sentimento de mão dupla... O amor. É clichê, eu estou sendo repetitiva, eu sei... e também não me importa o que pensem sobre minha falta de originalidade, mas é que eu sinto tanta saudade e essa saudade faz brotar no meu peito uma revolta sobre o porque dessas coisas insistirem em acontecer! Meu conceito de justiça não combina com a ordem que a vida segue, não combina com como o mundo gira e sobre como as coisas acontecem. Sou uma eterna desajustada, não sou como me descreviam a um tempo atrás, sou o contrario. Sou fúria adormecida por medo de quem posso vir a me tornar. Não tenho aquela capacidade de perdoar que me disseram que eu tinha, na verdade, sinto vontade de matar uns e outros por ai. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Hello sunshine!


- Olá querido mundo particular e inabitado! Como tem passado esses dias em que não venho lhe visitar? Peço-te que perdoe minha ausência, tive que permanecer fora pra viver um pouco. Andava me sentindo presa, sufocada, com uma necessidade tremenda de respirar. Hoje, te olhando agora que vim lhe visitar, percebo como eu estava afundada em mágoas e em medos de repetições. Sentada em meio ao mofo por ausência de sol, por ausência de vontade de abrir as janelas e deixar o calor entrar. Andava trancafiada junto com minhas frustrações e saudades e não via nada e nem ninguém que quisesse me tirar dali. No escuro não vi como você andava sujo, querido mundo particular. E essa, apesar de ser uma visita, poderá ser comparada a uma visita de médico, vim tentar curar-te... fazer de ti outra vez meu mundo particular que me refugia e me protege, e não um lugar que me esconde e faz com que me sinta cada vez mais hipotente. E pra começar, hoje, só uma medida simples será tomada... abrirei todas as janelas e deixarei o Sol entrar com toda sua majestade, com toda sua luz e calor! Seja bem vindo Sol!!!!!