quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Nas entrelinhas de uma imagem.



Eu sempre ouvi falar desse lugar além de todos os lugares onde você esteve sempre. Busquei pessoas que me descrevessem com palavras a forma mais rápida e quem sabe a menos segura de se chegar lá, mas parece que ninguém está disposto a me explicar como fazer pra transcender pra que eu possa conhecê-lo. Então eu volto praquele lugar que fiz meu e percebo toda infinidade de coisas que ainda preciso descobrir; sobrevoo meus medos como se fosse tão recente quanto o tempo que está fazendo ali fora além dessas paredes, então outra vez, observo. As árvores ainda são as mesmas, acho que sempre serão, e toda gama de significados que elas têm, também tem sobrevivido com o passar desses dias calejados, mas o que plantei entre elas têm me intrigado. Entre tantas plantas decorativas, carnívoras ou até mesmo parasitas, tem sempre aquela que sobrevive, seja em dias de chuva, seja em dias de sol, eu sempre sinto minha crença no amanhã renovada quando olho para ela, só pra só, só por ser só, acreditando também lá da solidão das suas raízes como o único motivo pra que aquela floresta que não causa medo sobreviva é o seu eterno acreditar.

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