segunda-feira, 23 de maio de 2011

É que me divirto com contos de fada.





Então me perguntaram sobre toda essa contraditoriedade, e eu lhe falei de como ela se tornara passado em mim. Eu tenho tantos furacões dentro de mim, mas confesso que a minha natureza anda acalmada por algum fenômeno extraordinário chamado paz. Nessa minha natureza deparei-me com um trevo de quatro folhas, aqueles que nos atraem a sorte, mas não tive olhos pra enxerga-lo. Não consegui enterder que ele não me traria nenhuma sorte, ele era minha sorte personificada alí na minha frente. E eu me fiz cega para não ver.

Certa vez me chamaram de bicho arisco, e até reconheço que por muito tempo tive medo de demonstrações de cuidado e então me afastei. Mas até que eu tenho conseguido colocar em prática essa 'cancerianeidade' toda que andei negando por tanto tempo. Tive alguns insigths, e em momentos de reflexão é como se o mundo fosse meu quebra-cabeça preferido de infância, e eu conseguisse remontá-lo com tanta calma e agilidade que fica difícil voltar imaginar esse mesmo mundo fora da sua órbita. 

Não, não tenho mais brincado de faz-de-conta, e a realidade mais tem parecido um conto de fadas encantado. Desses com princesas, castelos e dragões. Mas é claro que há dragões! Eles simbolizam os que ainda nao peceberam que não são mais que coadjuvantes na minha vida, e que as chamas ácidas de comentários desnecessarios não conseguem me atingir, por que estou vestida na melhor das armaduras, a verdade que há em mim, e que por um tempo eu deixei oculta. Então desistam por favor, de tentar fazer que eu vá contra elas, é inútil! Tolos!

Eu sei que tentando me mostrar forte, perdi meu encanto de ser frágil. Acho que até consegui me tornar boa de briga, mas tive que abrir mão da beleza de demonstrar fraquezas e recuar. Ainda guardo algumas cicatrizes das rixas que perdir, mas tem muitos conceitos que construí apartir dessas cotoveladas no estomago e socos nos olhos da alma. Mas até que tenho aprendido a abrir mão de ganhar, e perdido o medo de ser protegida. É que alguns olhos me inspiram confiança, diferentemente de outros que nem sabem olhar.

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