domingo, 2 de outubro de 2011

Carangueijo

Se ontem eu estava com as maos apertadas e enfiadas nos bolsos, hoje quem está apertado é o meu coração. Essa noite fui dormir com o celular em uma das mãos e com o coração em outra. Dolorido, medroso, arrependido da covardia que o tomou por poucos intantes e que agora sente a incerteza do seu silêncio. Pensei em chorar, em te gritar, em repetir quantas vezes fosse pra que você ouvisse ou entao entendesse que como caranguejo que sou, as vezes me escondo, mas que isso não diminui a amplitude do que guardo no peito por voce e que só faz crescer. Acho que de ontem pra hoje cresceu tanto que está me sufocando, preciso dividir essas sensações, preciso que alguém me mostre que ainda estás aqui, porque eu não estou te vendo, e você parece não estar fazendo questão de se mostrar. Meu estômago está dando voltas atras de voltas, está inconformado com essa ansiedade toda, acho que metaforicamente falando, é como se quisesse colocar pra fora toda essa angústia de não saber o que vem depois. Mas quando o assunto era 'nós', nunca se soube mesmo o que vinha depois, tento argumentar isso com ele, mas ele nao houve. Bem, eu só queria te dizer que preciso de você como pensei que não mais fosse precisar de alguém, que te dei meu coraçao de presente, e que esse tipo de presente não aceita-se devolução, estou com saudades irracionais quando a racionalidade nada mais é que uma peça de um passado onde você ainda não existia. Volta.

4 comentários:

  1. meu deus
    perfeito

    muito eu...

    divulga esse blog poxa

    merece demais esses textos


    gosto de sinceridade em textos

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  2. vou salvar, e queria publicar um dai sem problema?

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  3. Aquiles... divulgue mesmo, ficaria honrada! ;D

    Jane, seja bem-vinda! =D

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