quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Então, assim...


Eu não sei, não havia entrado em detalhes, apena ouvia...
Eram um amontoado de historias incongruentes que ao menos pra mim, que dali observava, não tinham coerência alguma.
Ainda estou me perguntando o porque de ter perdido tanto tempo prestando atenção – ou ao menos tentando – a toda àquela farsa, a todos aqueles detalhes bem arranjados pra que tivesse nexo até mesmo pra que o discorria. Me lembro de ter sentido certa ânsia de vômito a tantas mascaras vestidas de uma vez só... eu que sempre acreditei na veracidade, vi que isso nada mais é que utopia.

Resquícios de uma adolescência recheada dessas mesmas utopias ainda confundem meu caminho. Fui ensinada a acreditar quando tudo que eu deveria e poderia fazer era duvidar. Declarei pra mim mesma que nadar contra a corrente era melhor que se deixar levar, mas as vezes os músculos cansam e o espírito vacila. Esqueceram de me contar também que não é só a correnteza que vai querer te arrastar, há também quem não concorde contigo e ache que por isso tem o direito de querer de maneira tirana, impor suas verdades absolutas. Talvez seja aqui que você comece a duvidar das suas, só suas verdades, e é então que o acreditar tem que voltar a tona de onde você o guardou por querer seguir o benefício da dúvida. E acho que é isso que tem faltado, reencontrar o acreditar, não negar essas tantas verdades que eu tenho omitido e abandonar a covardia de se deixar levar... então, nade, a correnteza está forte, mas você não está nadando sozinho.

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