domingo, 1 de abril de 2012

Apenas permita que eu te ame.


Deixa eu te deitar em mim e simplesmente ouvir-te respirar?
Permita que o que eu sinto transborde, nem que seja apenas dentro de nós.
Não me peça distancias maiores do que as que a vida – e terceiros - já nos impõe.
Me roube a fala, os versos, a saudade do que não vivi e continue sendo minha interrogação atrás de respostas que expliquem o que eu sinta por ti (mas que mesmo não as encontrando, permaneça intrigada com a resposta).

Seduza-me, me ame, me devore em uma escala de amores inimagináveis e depois acorde desse sonho lindo. Mas sonhe!
Nos perca na coleção dos nossos detalhes, e nos traduza na arte que é a viver em queda-livre.
Deite-se comigo para observar as estrelas, as conte e reconte e conclua que nem a quantidade delas chega perto da dimensão que é o nosso mistério.
Aponte-me os erros, os meus erros e todo o resto que não lhe agradar pra que eu possa tentar fazer melhor e cuidar melhor de você, só não me deixe no vazio de tua ausência.

Assalta-me as noites de sono, descompasse o ritmo do coração e depois entenda que o único motivo disso é você.
Saia da realidade comigo, escape dela para que possamos ter o privilegio de um mundo particular.
Não traia suas verdades, mas não se esqueça da flexibilidade que a vida sempre vai nos exigir pra que possamos evitar manicômios.
Vire meu mundo de ponta cabeça, mas não saia dele.
Faça de nós o caos, mas me deixe dormir sabendo que você ainda vai me amar amanhã.


Nenhum comentário:

Postar um comentário