terça-feira, 27 de março de 2012

O bem que nao se explica em palavras.


Pra que lutar contra se no fim tudo que eu quero é me render a você?
Insistentemente aludida com a possibilidade de suportar a ausência e então me vejo de novo no chão esperando por teu sorriso que me reestruture.
Onde está você senão aqui comigo?
Onde poderei te ver senão quando fechar os olhos?
Você sabe que preciso do teu abraço de tal forma que não me imagino distante dele... você sabe que preciso das suas mentiras doces sobre ‘como as coisas ficarão bem’ pra simplesmente não desistir.
Tenho um amor tatuado na pele, mas o teu eu tatuei na alma...
Meus amigos céticos dizem sobre a diferenciação que há entre ti e os outros...
Os outros, quem são eles alem de esboços de quem eu deveria ser por você?
Dia após dia, dor após dor que causei, colecionei os feitos que me deram de presentes, e tento entregá-los a você do meu jeito torto mesmo que as vezes eles não me pareçam suficientes já que te vejo de um ângulo tão distante, de uma atmosfera tão dilacerante quando não consigo te encontrar.
Queria que soubesse que me tens como nunca antes fui capaz de me doar!
Queria que se lembrasse disso quando eu te mandasse embora da minha vida!
Queria que me esfregasse isso na cara quando eu dissesse não aos teus pedidos!
Queria que usasse isso contra mim quando meus argumentos quase te convencerem que eu consigo ir embora e te deixar aqui, e abandonar nosso amor, e me abandonar de vez.

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