sábado, 12 de maio de 2012

Cara de paisagem.





Poderia eu começar um texto morrendo de rir? Tem certos acontecimentos na minha vida que só rindo pra achar algum sentido pra que tenham acontecido. Ainda estou perguntando se eu ainda tenho culpa nisso ou se o simples habito humano de colocar a própria culpa no outro a fez chegar até mim.
De repente é mais fácil. De repente é mais simples chutar cachorro morto. Eu sei que é. Eu própria já fiz isso por um longo tempo da minha vida, só que quando fiz isso me esqueci do “porém” mais simples, mas no entanto de suma importância: bicho acuado é muito mais perigoso, e como tenho dito em outros instantes, é assim que tenho me sentido, ferida, acuada, reclusa no meu mundo lambendo as feridas que ainda latejam.
Sempre tive a estranha reação de rir quando entro em desespero, ou quando não sei como agir ou então quando simplesmente não entendo o que está acontecendo. Dessa vez não foi diferente, fiquei ali, com cara de paisagem querendo saber por que cargas d’água dessa vez a culpa era minha quando eu nem sabia que uma culpa existia. Rá!
Enfim, me arrancou risos irônicos e aquela vontade latente de fazer doer pra contrapor minha dor que anda me rondando, teve de ser controlada. Espero que o pra sempre realmente se cumpra agora. Espero sinceramente!


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